quinta-feira, dezembro 31, 2009

Luanda calling



Sempre fica mais económico que uma chamada internacional!

quarta-feira, dezembro 30, 2009

Passagem IV

Ah, não vos contei ainda, mas a equipa de serviço é provável que seja esta:

terça-feira, dezembro 29, 2009

Passagem III

As entradas poderiam ser assim, em ritmo de festa:

Mando Diao - Dance With Somebody
Kings of Leon - Sex on Fire
The Pains of Being Pure At Heart - Young Adult Friction

Ou é por isso mesmo que não sou o giradisquista de serviço!

Passagem II

É o melhor desafio mental, depois do Sudoku, ou descobrir onde guardei os recibos para o IRS.
E certo, certo, é que garantidamente não vamos ouvir nada disto para início de 2010.
Tenho para mim que devia ter riffs de guitarra, mas não ser ruidosa, a primeira música do ano. E devia ser contemporânea - nada de ir ao Brasil ou oitentas -, mas que massajasse instantaneamente o ouvido.

Tipo esta? Eu sei lá...

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Passagem

Sempre que tive o azar de estar do lado de quem escolhe músicas na noite de passagem de ano, a dúvida mais rabugenta era acerca da música que escolher para colocar imediatamente a seguir à contangem decrescente.
Dez, nove,  (que tédio), oito, sete (e nunca mais acaba), seis, cinco (que raio de música escolho agora?), quatro, três, dois (bolas, que música ponho???) um, zerooooooo (eh pah... foi o que saiu).

A questão mantém-se: qual o melhor tema para arrancar 2010?

sábado, dezembro 19, 2009

Luanda.

Em Luanda.
Quente. Tórrido.
Frenético. Selvagem.
Intenso.

Fabuloso. Como sempre.

[de luanda saiu a coisa mais importante que aconteceu à música portuguesa, depois da reinvenção do fado]

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Left wing

I never liked Cuba. Even when I went there.
Funny I love Poznan and post this song.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Histórico.

A minha mulher entregou-me uma prenda de Natal antecipada: a discografia oficial completa dos The Beatles.
Remasterizada em stereo. Grafismos, fotos e packs's deluxe. Anotações históricas e anotações de estúdio do próprio George Martin. Mini-documentários sobre cada um dos álbuns.

13 álbuns em cerca de 7 anos.
Não sei quantos singles.
Uma década que mudou a música.

Talvez uma das melhores prendas de sempre.
Obrigado.



sexta-feira, dezembro 11, 2009

"50(+1) em 10" influencia Rolling Stone (ou não).

A Rolling Stone elege o mesmo disco da década.
Medo.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

News

Um blog de música nova e eu insisto em lembrar-me das outras...

Reencontro.

Em 2009 reencontrei-me com a música.
Consumi mais discos do que nunca. Nada controlou esta avidez. Nem os grandes álbuns. Nem as grandes canções.

Em 2009 reencontrei-me com algumas bandas da minha vida.
O reencontro com os U2 foi o mais marcante.

"No Line on the Horizon" é um bom disco. Não é um disco brilhante. Não estará sequer no Top 3 da banda.
Mas é um disco honesto. É um disco simples. Vem da alma e não do bolso. E por isso vendeu menos. Por isso parece ter passado mais despercebido.
Mas marcou o meu reencontro com a banda, depois de 12 anos sem um único disco de jeito.

A digressão é imponente. O espectáculo é grandioso. O concerto é fraco. Tem momentos brilhantes de intimidade. Poucos.

Quer no disco, quer no concerto, há uma canção que se destaca. Porque é brilhante. Porque caberia em "Achtung Baby", "The Unforgettable Fire" ou "Zooropa". Porque é intemporal.

O refrão é quase todo feito a partir de linhas de comando do Mac. E mesmo assim consegue ser humano, sensível, íntimo.

Tinha saudades de uma uma canção e de um poema assim.


quarta-feira, dezembro 09, 2009

A grega vive.

Os sms que troquei com o João no passado sábado foram animadores.
Acabou assim:
"[...] partir tudo".

Típico.

"20[de]09" influencia escolhas do NME (ou não).

O NME, na essência das suas principais escolhas, concorda comigo.
Medo!

Sangue. Suor. Lágrimas. Verdade inelutável.


segunda-feira, dezembro 07, 2009

Cristalizado.

domingo, dezembro 06, 2009

rainy happy people



sexta-feira, dezembro 04, 2009

Contas à vida.

Depois de trabalhar tantas despesas correntes e muitas mais despesas de capital, o orçamento do meu cérebro ficou sem espaço para grandes despesas de combate...

Confissão.

Para quem pensa que isto é um pouco auto-confessional, informo que o meu automóvel é agnóstico... não se confessa...

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Top Model

Ela (também) queria ser top model. Mas só era top. Mais ou menos.

O disco que os Zoë não chegaram a gravar.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

20[de]09.

2009 chega ao fim.
Não me lembro de ano em que tenha consumido tanta música nova de forma tão compulsiva.
Fiz as pazes com os discos. E tirei deste ano o máximo que pude.
Suguei até ao tutano.

A ordem, como de costume, é a das emoções. Mais nenhuma.

Venham daí discutir. Já tenho as luvas e a protecção para os dentes.

The Horrors - Primary Colours

The Invisible - The Invisible

Yeah Yeah Yeahs - It’s Blitz

The XX - XX

Wild Beasts - Two Dancers

Lee Fields & The Expressions - My World

Fever Ray - Fever Ray

Arctic Monkeys - Humbug

Junior Boys - Begon Dull Care

St. Vincent - Actor

Passion Pit - Manners

Discovery - LP

Telefon Tel Aviv - Immolate Yourself

The Pains of Being Pure at Heart - The Pains of Being Pure at Heart

Animal Collective - Merriweather Post Pavillion

Little Dragon - Machine Dreams

Kasabian - West Ryder Pauper Lunatic Asylum

U2 - No Line on the Horizon

The Raveonettes - In and Out of Control

Julian Casablancas - Phrazes for the Young

Esqueletos. Sem armário.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Sometimes I'm feeling that I got the love

segunda-feira, novembro 30, 2009

Problema de ouvido. Demasiado ouvido.

Cantigas.

Tenho cantigas dentro da minha cabeça.
Cantigas que compõem uma banda sonora permanente na minha vida.

Já me lembrei de escrever algo sobre isso. "O Homem que tinha cantigas na cabeça"!

Nos próximos dias, cantigas de 2009 que moram cá dentro.

Aqui vai uma. Importante.




domingo, novembro 29, 2009

Injusto

Sou injusto.
Não é por mal, mas acontece. É como quem está em espaços públicos, com gripe A e espirra. É injusto, mas acontece. Não faz de mim um suíno, o espirro, espero.
Fiz uma lista dos que mais me fizeram sorrir esta década, desde que ligados à música. Fiz. E depois vejo que não incluí a sociedade Quintão e Costa, ilimitados! Iluminados. Que bela dupla, qual Coutinho e Neto ligados à máquina do tempo. Vaza Pistas, subtítulo agradecido.
Na rádio nacional, a fazerem o trabalho das outras, ou vice-versa.Eles são os Bons Rapazes, que eu acho-os óptimos, magníficos, únicos. Se tivesse eu dez a sete anos diria: os meus best. Sim, para mim, eles sãos os novos barbudos da rádio que nos incentivam a comprar discos, de novo.
Por causa deles, aqui ficam dois paliatívos:



sexta-feira, novembro 27, 2009

Grega.

A grega pode ressuscitar.
Para já, está na Argentina. E abana a Cintura. E toca tambor.

É a Vida. Em grego.

Anger management.



Adormeci e acordei assim.

Idioteque.

Os discos não traem.
Os discos não abandonam.
Os discos não se vingam.
Os discos não nos tratam como bolas de futebol, que se pontapeiam para o lado que for mais conveniente.

E isto é tudo uma idiotice.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Listas


Tu sabes.
Sabes que listas de discos ao fim do ano são, para mim, como as listas do supermercado: apontam tudo aquilo que não temos, ouvimos tarde ou gostavamos de ter conhecido.
Disco que seja memorável, para mim, é aquele que não rolou pelo meu corpo uma só vez. Música é demasiado efémera e massiva para se tornar memorável.
Se estivesse sempre a lembrar-me que «aquela é que foi» não me dava tempo para ouvir esta, dançar esta, gostar desta, gozar esta. Eu sou assim.
                                                         Há quem diga que não é só com a música.
                                                                                                                        Talvez.
Mas qual é a coisa que nos move em perder dez minutos,
                                                                                      quinze,
                                                                                                duas horas, a pensar quais os discos, temas, capas de albúns que mais gostei nestes dez anos, se os posso aproveitar com a banda nova, a música fresca, a massagem virgem aos meus tímpanos?
Qual a verdade em escolher cinco, dez, cinquenta discos para a década que nunca mais iremos viver e que apenas rescícuos mantemos em activo? Eu lembro-me do primeiro disco dos The Cranberries e de como o adorei naquele momento, e isso não faz dele memóravel.

Dez anos? Seja, haja lista, mas a minha.
Nestes últimos dez anos sempre que leio, vejo ou ouço certas personagens envolvidas nas músicas, seja a compor, a destruir ou só a alinhá-las, eu derreto-me em sorrisos:

1 Erlend Oye
2 Jay Jay Johanson
3 The Raveonettes
4 Felix da Housecat
5 DJ Amable

A ordem vale o que vale. Com excepção da primeira posição. E colocar mais era pôr-me em bicos de pés.

terça-feira, novembro 24, 2009

50(+1) em 10. [exercício #1]

Escolher os 50 discos mais marcantes desta década ora (quase) finda, é como escolher qual dos nossos filhos é o nosso preferido.
É injusto. É discriminatório. É especulativo e subjectivo.
Aqui fica um primeiro exercício. É só um draft. Admito fazer alterações ainda. E comentários. Muitos comentários

São 50.
+ 1.

Por ordem de emoções:

Radiohead – Kid A

Interpol – Turn On The Bright Lights

Yeah Yeah Yeahs – Fever To Tell

Sigur Rós - Agaetis Byrjun

The Strokes – Is This It

Herbert - Bodily Functions

Arcade Fire – Funeral

Radiohead – In Rainbows

PJ Harvey – Stories From the City, Stories From the Sea

Queens Of The Stone Age – Songs For The Deaf

The Horrors - Primary Colours

LCD Soundsystem – Sound Of Silver

TV On The Radio - Dear Science

Franz Ferdinand - Franz Ferdinand

Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That's What I'm Not

The National - Boxer

Johnny Cash – The Man Comes Around

Portishead - Third

Blur – Think Tank

The Rapture – Echoes

Sigur Rós - Takk

Bloc Party – Silent Alarm

Bjork - Vespertine

The Stills - Logic Will Break Your Heart

Primal Scream - XTRMNTR

Beck - The Information

Vampire Weekend – Vampire Weekend

Coldplay - Parachutes

The Killers - Hot Fuss

The Kills - No Wow

Klaxons – Myths Of The Near Future

Sonic Youth - Rather Ripped

TV On The Radio - Return to Cookie Mountain

LCD Soundsystem - LCD Soundsystem

M83 - Saturdays=Youth

Wolfmother - Wolfmother

The Invisible - The Invisible

The National - Alligator

Doves - The Last Broadcast

Beck - Modern Guilt

Black Rebel Motorcycle Club - BRMC

At The Drive-In - Relationship Of Command

The Walkmen – Bows and Arrows

Ladyhawke - Ladyhawke

Morrissey - You Are The Quarry

Ladytron - Light+Magic

NERD - In Search Of...

The Datsuns - The Datsuns

Editors - The Back Room

The Raveonettes - Preety in Black

Cansei de Ser Sexy - Cansei de Ser Sexy


e...


Zoë - Synth-o-Matic

segunda-feira, novembro 23, 2009

Uma espécie de reencontro.

O reencontro de velhos amigos, cujos caminhos se separaram algures na vida, é uma espécie de buraco negro da imprevisibilidade.

A separação nem sempre é dolorosa ou litigiosa. Às vezes, a separação é só um acidente provocado pelas disposições e pelas personalidades.

No sábado, reencontrei-me com os Massive Attack, meus amigos há cerca de 18 anos. O nosso último encontro em carne e osso reportava a 2004. Não guardo grandes memórias. Havia muita gente nesse dia. Demasiada gente. Demasiadas damas de companhia e demasiados paus de cabeleira. Não correu bem. Parece que ficámos constrangidos pela dimensão da coisa.

Recordava, com saudade, o nosso primeiro encontro cara-na-cara. Em 1998. Que noite inolvidável. Que serão prazenteiro.

No sábado, dois velhos amigos "fizeram as pazes". O reencontro foi emotivo. Disseram-se coisas difíceis. A tensão foi evidente. A sensação de sufoco, de falta de ar, de desconforto esteve sempre presente. Até que "Unfinished Sympathy" selou a velha amizade com um copo de emoção.
Que noite extraordinária!

Eu levei a minha mulher e o meu enteado. Eles trouxeram a Martina Topley-Bird (também ela uma velha conhecida). E só pela Martina já quase tudo tinha valido a pena.

Fiquei feliz e ansioso pelo próximo encontro, nos meus headphones...
A nova conversa dos Massive Attack parece, também ela, um reencontro.
Dos Massive Attack com os Massive Attack.

terça-feira, novembro 17, 2009

Foi você que pediu uma lista?

Pois.
Quando começava a compilar as sensações melómanas do ano, apercebi-me que 2009 não se encerra apenas a si próprio; encerra a primeira década deste milénio.
Já há por aí balanços destes primeiros 10 anos. O do NME é um deles.

E que tal, Strummer? Vai uma lista de 50?

segunda-feira, novembro 16, 2009

my bus to dreamland



I want my bus!
Não quero nada saber como te aconteceu, para mim quero um autocarro. Grande, com os cromados a brilhar, de rompante, inesperado, a atropelar-me e a espalhar pétalas encarnadas por todo o lado.
O autocarro que me leva colado à grelha, colado ao símbolo, com o calor do radiador, de luzes ligadas, até ao meu Dreamland.
Não é um all aboard. É só pra mim.


sexta-feira, novembro 13, 2009

Da feira.

Sou um vendedor de almas. De estados de espírito.
Sou um vendedor de localizações, de espaços, de geografias.
Sou um vendedor de latitudes e longitudes.
Apregoo o melhor que posso e sei.
Lanço slogans. Atraio clientes.

Sou um vendedor de terra. Da terra.
Falo idiomas. Desdobro línguas.

Sou um vendedor. Como qualquer vendedor da feira.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Wild Beasts, I think I love you.

Quem quer um vício? Quem?

terça-feira, novembro 10, 2009

Vencer a Inertia (Creeps).

21 de Novembro, no Campo Pequeno.
Regresso aos Massive Attack. Eles regressam a Portugal.
Será que regressarão ao meu coração?


Massive Attack, Royal Festival Hall from jbarahona on Vimeo.

segunda-feira, novembro 09, 2009

Usa e abusa

Bush is the devil in you, disse um dia Jay Jay Johanson num dos seus videos. Mas a América também nos dá boas oportunidades, como as de poder dançar temas dos anos oitenta desenhados em 2009.
Confuso? Confere o novo remix assinado por Classixx.
Yacht - Psychic City (Classixx Remix).

Chamem-lhe um figo

The Unforgettable Fire.

Aqui.
Uma amostra dos brindes que este bolo rei trás.
Celebração dos 25 anos.

Para mim é, a par de OK Computer, dos Radiohead, o disco mais importante da minha vida.

Só.

Do azeite, com amor.

Carrinhos de choque, pela mão de Richard X.

(o pior é que sabe bem...)


Tudo é amor. Tudo!

Estou ansioso pela nova película de Spike Jonze.
E a ansiedade foi provocada primeiro pelo som, muito antes de ver a imagem.
A edição da banda sonora, a cargo de Karen O & The Kids, é uma pérola deste final de 2009.

Depois vi o trailer, do qual se apresentam abaixo algumas imagens, ao som de All is Love (uma das canções do ano, composta por Karen O e por Nick Zimmer, seu parceiro nos Yeah Yeah Yeahs).

O universo visual em que "Where the Wild Things Are" só podia sair da mão de Spike Jonze.

Aguardemos.


segunda-feira, novembro 02, 2009

Slow motion monday

Raro e inesquecível.

Correr para ficar parado. Correr para um fogo inesquecível.
Correr para desaparecer. Correr para regressar a casa. Uma espécie de regresso a casa.

Trancado, em quarentena por outras viroses de outras letras do alfabeto. 7 anos. De idade.
O cheiro do plástico preto. O ruído do cotão acumulado.
Bad.

Nasci nesse dia.

Os parteiros recordam agora esse momento, em edição Deluxe.
E mostram os Lados B e as raridades do dia em que nasci.
Saudades.





domingo, novembro 01, 2009

Adeus António...

Adeus António.

O António foi uma das pessoas que, sem receber remuneração específica por isso, muito contribuiu para a minha educação. Foi uma das pessoas que me ensinou a ouvir música, o que significa que foi uma das pessoas que me fez ser o que sou hoje.

O António foi uma das pessoas mais simples que tive a oportunidade de conhecer. Foi uma sorte, uma benção, ter tido essa oportunidade.

O António entrevistou-me durante uma hora, em directo na Rádio Comercial, no extinto "Hora do Lobo". Tratou-me melhor do que trataria uma qualquer vedeta da indústria musical. Aliás, eu, como todos os músicos aspirantes, os músico novos, acabávamos por ser as verdadeiras vedetas do António. E por isso, no fim da entrevista, o António deu-me o seu número de telemóvel.
Que ainda guardo.
Para o qual olhei hoje várias vezes.
Acho que nunca mais nos falámos desde então. Mas a simples sensação de que já não o poderei fazer atormenta-me.

Continuei a ouvir o António, mesmo quando o António já só tocava para a Grande Lisboa. Fazia-o pela web.

Continuei a ouvir o António, mesmo quando o mainstream o atirou para uma margem. Fazia-o por convicção.

Continuarei a ouvir o António, mesmo agora que a sua máquina deixou de trabalhar. Fá-lo-ei por admiração.

Adeus António. Obrigado António.

Sou hoje muito daquilo que me deste a ouvir.

quinta-feira, outubro 29, 2009

LA mechas

Se fosse segredo...
Sou lamechas.
Não tem a ver com a idade. Sempre fui. E gosto de mimo como se ainda tivesse (3)3 anos de idade.
E gosto de pessoas que balançam o prato para o meu lado, as mimosas, as que me dão mimo e aturam as minhas fases pré, pós e dura-lamechas. Que vale não são muitas, essas pessoas, que me dão aquilo que gosto, evitando-se acima de tudo que eu as enjoe.
Ah, e gosto que em mintam descaradamente, mas por outros motivos. E de café também.
Assim, aqui fica uma das músicas mais lamechas que conheço, e por isso mesmo, uma das que mais gosto.
LAmechas e vinda do Boss, não deixa de ter a sua ironia...

Ontem o meu Mac falou comigo.

Go, shout it out, rise up

Escape yourself and gravity
Hear me, cease to speak that I may speak
(Shush now)

Force quit and move to trash

Restart and re-boot yourself
You're free to go

Shout for joy if you get the chance
Password, you, enter here, right now

You know your name so punch it in
Hear me, cease to speak that I may speak
(Shush now)

Then don't move or say a thing

terça-feira, outubro 27, 2009

Confusão de empregada

A Catarina, afinal, era Angel La, e eu nunca fui ao bar onde ela trabalha. O dono do estabelecimento, disseram-me, era meu homónimo e não ia gostar que eu me babasse no seu balcão
hei, aqui bebe-se, não se baba!
ter-me-ia dito, tivesse eu lá estado. E que estado estaria eu!
Melhor assim?
Duvido. Que confusão.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Do frio, com amor...

No aeroporto.
O frio passou. Vou para o calor.
Do Sul de Espanha, nórdicos arrepios.
Do frio, com amor... Um dragão pequeno.

sábado, outubro 24, 2009

it's just music, you know?


Doem-me as barrigas das dores de ansiedade e agruras.
Prefiro sofrer dos amargos das vergonhas alheias do que ser mendigo da minha verdade. E ainda assim, venha o palhaço de carnaval e escolha qual a dor que me incomoda mais. Estômago tenso. Respiração sincopada. Música ruizada. Para sempre novo: o alho, cebola ou rabanete. O para sempre é mentira, todos sabemos!, e o novo fi-lo eu: a prova! E quem não gosta, enerva-me baixinho.


sexta-feira, outubro 23, 2009

O horror do adeus...

Hello! Hello!

Duros de ouvido à escuta.
Privado público, sim.

De regresso. Peito bate com força. Com cedilha.
Som e imagem.

Play on, zap canal.
Chuva na sala, cravo no quintal.

Sempre novos

quinta-feira, outubro 22, 2009

De novo

De novo.
A fazer barulho.
Depois de Londres, Paços chama-nos. Ou será Pacos? Ou há diferença, ou que diferença faz a cedilha? E como é estranho escrever cedilha! Já viram que cedilha não tem cedilha como sinal? Estranho.
Bom, derivações à parte, este é o nosso novo espaço. E é garantido que aqui só se debruça (com a tal cedilha, estás a ver?) em dois temas: a música e o resto. Nada mais será pintado neste mural.
Se valer a pena, fica prometido que durará mais que duas semanas. Senão, bom, valeu por esta semana!