Em 2009 reencontrei-me com a música.
Consumi mais discos do que nunca. Nada controlou esta avidez. Nem os grandes álbuns. Nem as grandes canções.
Em 2009 reencontrei-me com algumas bandas da minha vida.
O reencontro com os U2 foi o mais marcante.
"No Line on the Horizon" é um bom disco. Não é um disco brilhante. Não estará sequer no Top 3 da banda.
Mas é um disco honesto. É um disco simples. Vem da alma e não do bolso. E por isso vendeu menos. Por isso parece ter passado mais despercebido.
Mas marcou o meu reencontro com a banda, depois de 12 anos sem um único disco de jeito.
A digressão é imponente. O espectáculo é grandioso. O concerto é fraco. Tem momentos brilhantes de intimidade. Poucos.
Quer no disco, quer no concerto, há uma canção que se destaca. Porque é brilhante. Porque caberia em "Achtung Baby", "The Unforgettable Fire" ou "Zooropa". Porque é intemporal.
O refrão é quase todo feito a partir de linhas de comando do Mac. E mesmo assim consegue ser humano, sensível, íntimo.
Tinha saudades de uma uma canção e de um poema assim.
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